Os primeiros nove meses deste ano registraram o melhor período para fusões e aquisições desde 1996, ano em que essa pesquisa foi iniciada, com 1.361 operações, segundo pesquisa realizada pela KPMG. Essa marca já supera o total de 1231 verificada nos 12 meses de 2019 quando havia sido estabelecido este recorde.
O estudo indicou ainda que o terceiro trimestre também registrou recordes com 557 negócios fechados. Este foi o melhor trimestre da história em qualquer tipo de comparação e ainda apresentou um forte crescimento em comparação aos trimestres anteriores de 2021 (375 e 429).
Do total de operações de janeiro até setembro deste ano, a maioria das transações foi doméstica (885), ou seja, realizada entre empresas brasileiras. Em segundo lugar, estão as operações do tipo CB1 (409), seguida por CB2 (28), CB4 (26) e CB3 (8) e CB5 (5).
“Este trimestre foi o melhor da história em de transações domésticas e CB1 de toda a série histórica principalmente decorrentes dos investimentos em transformação digital e inovação protagonizados pelos investidores financeiros e estratégicos de diversos segmentos de negócios”, comentou sócio da KPMG responsável pela pesquisa, Luis Motta.
No período de nove meses acumulados, o setor de companhias de internet liderou o ranking que conta com a participação de 43 empresas, registrando 442 operações. Constam ainda na lista indústrias como tecnologia da informação (233), instituições financeiras (122), companhias de serviços (65), tecnologia, mídia e telecomunicação (46) e hospital e análises clínicas (46).
Legendas:
Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro
CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.
CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior