A Prefeitura de Feira de Santana já fechou 535 estabelecimentos comerciais por desrespeito às medidas restritivas adotadas para combater o avanço do novo coronavírus. Destes, 31 foram interditados por insistirem no descumprimento das regras. Os números são desde o último 21, quando a prefeitura intensificou a fiscalização para coibir o funcionamento irregular de atividades comerciais.
Os números foram apresentados pelo prefeito Colbert Martins (MDB) nesta segunda-feira (1º). Segundo o prefeito, a maioria dos estabelecimentos interditados é formada por bares, lojas de conveniência, restaurantes e academias, todos proibidos de funcionar pelos decretos da prefeitura.
Colbert ainda informou que o município tem taxa de isolamento de 49,4%, que tem aumentado nos últimos dias, mas segue abaixo do índice registrado na Bahia, de 57,9%. Na quinta (28) e sexta-feira (29) passada, as taxas registradas em Feira foram de 47,2% e 46,1%, respectivamente.
Feira tem 563 casos confirmados de covid-19, com 166 pessoas recuperadas, 10 hospitalizadas e 12 mortes. “Precisamos agora intensificar as ações para conter o aumento da transmissão, buscando evitar as aglomerações. Temos uma taxa de isolamento social de 49,4%. Muita gente em Feira ainda está se deslocando, desrespeitando as medidas restritivas. Então, precisamos intensificar com as medidas, a fiscalização, para que esta taxa de isolamento aumente e a transmissão reduza”, disse.
Segundo Colbert, ainda nesta segunda três leitos de UTI e até oito clínicos do hospital de campanha do município devem estar prontos. Com isso, a prefeitura enviará as informações necessárias ao Ministério da Saúde, que deverá autorizar o funcionamento dos leitos.
“A equipe que vai trabalhar na linha de frente já está preparada para atuar. Intensificamos os trabalhos no final de semana para que possamos colocar o hospital para funcionar o quanto antes. Estamos buscando ainda cinco respiradores e bombas de infusão, que não encontramos no mercado. Inclusive, falei com o governador Rui Costa (PT) sobre essas questões”, afirmou.