O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, ficou em -0,04% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Foi a segunda deflação seguida do IPCA-15 na RMS, neste ano: em agosto, o índice havia sido de -0,13%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE.
Além de ter ficado abaixo da média nacional (0,09%), o IPCA-15 de setembro na RMS (-0,04%) foi o segundo índice mais baixo dentre as 11 áreas investigadas, maior apenas que o verificado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (-0,10%).
A prévia da inflação de setembro foi mais elevada no município de Goiânia/GO (0,54%) e na região metropolitana de Fortaleza/CE (0,24%).
Com o resultado do mês, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 2,57% no ano de 2019, passando a ficar abaixo da média nacional (2,60%). Nos 12 meses encerrados em setembro, o indicador está em 3,15%, mantendo-se também abaixo do verificado no país como um todo (3,22%).
Alimentos têm 2ª deflação seguida
Dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, seis tiveram quedas em setembro, na Região Metropolitana de Salvador. Com a maior deflação do mês, e a segunda consecutiva, o grupo alimentação e bebidas (-0,58%) foi o que mais puxou o índice para baixo.
Os alimentos consumidos em casa tiveram redução importante (-1,20%), sob influência de produtos como o tomate, que teve a maior queda (-13,54%) e foi o item que individualmente mais puxou a prévia da inflação para baixo; a cebola (-9,16%); e o ovo de galinha (-11,33%).
Segunda pressão de baixa mais importante no índice de setembro, os preços do grupo saúde e cuidados pessoais também mostraram sua segunda queda média consecutiva (-0,28%). Foram puxados pelos produtos farmacêuticos e óticos (-0,77%) e pelos itens de cuidados pessoais (-0,97%), com destaque para o perfume (-1,65%).
Por outro lado, as despesas com transportes (0,87%) voltaram a exercer pressão inflacionária na RMS, após dois meses em queda. O destaque no grupo ficou por conta dos combustíveis, que, depois de três meses em queda, aumentaram (0,87%) pressionados pela gasolina (3,04%) e pelo etanol (4,90%).
Também em alta no mês, o grupo vestuário (0,23%) mostrou seu segundo aumento consecutivo, puxado mais uma vez pelas roupas (0,22%).