Em 2018, o número de empregados no setor privado com carteira assinada na Bahia voltou a cair e chegou a 1,515 milhão de pessoas, batendo o recorde negativo de 2017 (1,555 milhão) e assumindo o mais baixo patamar desde o início da série histórica da PNAD Contínua (em 2012). Os números são da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.
Por outro lado, o número de empregados sem carteira no estado cresceu pelo segundo ano consecutivo, chegando a 1,066 milhão de pessoas, 69 mil a mais que em 2017, quando esse grupo somava 997 mil trabalhadores. O total de empregados sem carteira em 2018, no estado, foi o segundo maior da série da PNAD Contínua, menor apenas que aquele de 2012 (1,112 milhão de pessoas).
Diferentemente do que aconteceu com o Brasil como um todo e em 21 dos 27 estados, o número de trabalhadores por conta própria caiu na Bahia entre 2017 (1,836 milhão de pessoas) e 2018 (1,765 milhão), chegando no ano passado ao seu menor patamar desde o início da série histórica da PNAD Contínua (2012).
Em 2018, número de trabalhadores cresce mais na administração pública (+30 mil) e tem maior queda no ramo de informação e comunicação (-34 mil)
Atividades profissionais investigados
Em 2018, na Bahia, houve redução no número de pessoas trabalhando em 7 dos 10 grupos de atividades profissionais investigados.
O saldo da ocupação foi positivo na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, de 1,017 milhão de ocupados em 2017 para 1,047 milhão em 2018 (+30 mil pessoas trabalhando); no segmento de Alojamento e alimentação, de 399 mil ocupados para 418 mil (+19 mil); e no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, de 1.185 milhão de pessoas ocupadas para 1,195 milhão (+10 mil).
O setor com o maior saldo negativo em postos de trabalho foi o de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, onde o número de pessoas ocupadas caiu de 475 mil em 2017 para 442 mil em 2018 (-34 mil trabalhadores). Em seguida vieram os segmentos de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, de 974 mil ocupados para 950 mil (-25 mil); e Transporte, armazenagem e correio, de 288 mil ocupados para 274 mil (-13 mil).Em 2018, na Bahia, houve redução no número de pessoas trabalhando em 7 dos 10 grupos de atividades profissionais investigados.