O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação no país, ficou em -0,08 % na Região Metropolitana de Salvador (RMS) em junho. Ficou 0,4 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de maio (0,32%), quarta menor diferença entres os meses de Junho e maio de 2017, ficando na frente de Fortaleza (0,35 p.p.), Goiânia (0,2 p.p) e Belém (0,05 p.p). Porém, ficou abaixo da inflação de junho de 2016 (0,33%), segundo levantamento divulgado hoje pelo IBGE.
Em junho, a inflação na RMS ficou acima da média nacional (-0,23 %). As 13 regiões pesquisadas registraram variações negativas nos preços; e a RMS apresentou a segundo maior taxa ficando atrás de Goiânia(-0,4%).
No acumulado em 2017, o IPCA para a Região Metropolitana de Salvador está em 1,30%, bem abaixo do acumulado no mesmo período de 2016 (4,82%) e ficou um pouco acima da média para o Brasil (1,18%).
Nos 12 meses encerrados em Junho, o IPCA na Região Metropolitana de Salvador acumula aumento de 3,13 %, abaixo dos 3,56% registrados nos 12 meses anteriores, encerrados em maio, e acima da média nacional nesta comparação (3,0%).
Queda da gasolina
Dentre os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, cinco apresentaram queda em junho, na Região Metropolitana de Salvador. O grupo Transporte (-1,86%) teve a maior redução, seguido por Alimentos e Bebidas (-0,12%). Foram também, nesta ordem, os grupos que mais puxaram a inflação para baixo.
As maiores contribuições, dentre os itens pesquisados, para baixo ficaram por conta da: gasolina (-8,71%), energia elétrica residencial (-6,3%) e tomate (-23,54%). A inflação na RMS só não foi menor em junho de 2017 porque houve aumentos nos preços dos grupos Habitação (1,38%), Vestuário (0,83%), Despesas Pessoais (0,32%) e Saúde e cuidados pessoais (0,23%). Os itens que mais influenciaram o índice da inflação na RMS para cima foram taxa de água e esgoto (17,88%), feijão (49,63%) e açúcar cristal (5,93%).