A economia baiana segue perdendo vagas com carteira assinada. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em setembro, foram fechadas 331 empregos formais em todo o estado. A construção civil liderou as demissões no mês, com o corte 1.341 empregos, seguido pela indústria de transformação com outros 1.279. A boa notícia foi a recuperação do setor de serviços, que gerou 2.461 vagas, e do comércio com mais 484. Outra boa notícia foi Salvador, que encerrou setembro com um saldo positivo de 338 novos postos.
Na parcial dos nove primeiros meses deste ano, as demissões superaram as contratações na Bahia em 41.967 vagas formais – o pior resultado para este período desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho, que, neste caso, começa em 2002.
Outro locais
Em todo o país, um total de 39.282 vagas formais foram fechadas no país em setembro. No entanto, o desemprego desacelerou ante setembro de 2015, quando foram fechados 95.602 postos formais. No acumulado do ano, o Caged contabiliza 683.597 vagas fechadas. Nos últimos 12 meses, já são 1,599 milhão de postos de trabalho suprimidos.
Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais em setembro foram: construção civil (menos 27.591 postos), serviços (menos 15.141) e agricultura (menos 8.198).
Segundo a pesquisa, dois setores tiveram saldo positivo de geração de postos de trabalho no mês: a indústria da transformação, com criação de 9.363 vagas e o comércio, com 3.940 novos postos. Os dois setores já haviam aberto novas vagas em agosto.
As perdas mais significativas de vagas em setembro foram registradas no Rio (menos 23.521 vagas), São Paulo (- 21.853 postos) e Minas Gerais (- 16.238 postos). Por outro lado, as unidades da Federação que mais geraram empregos foram Pernambuco (+15.721 vagas) e Alagoas (+13.395).