A produção da indústria baiana segue em queda livre. Em agosto passado a retração foi de 11,3% em relação a igual mês de 2015. Na comparação com o mês anterior (julho/2016) houve uma alta de 10,4%, conforme pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a redução da produção chegou a 4,3%.
De acordo com o levantamento, na comparação agosto de 2016/agosto de 2015, oito das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. A maior contribuição negativa sobre o total global veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-24,3%), pressionado, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina automotiva, parafina e gás liquefeito de petróleo (GLP). Vale citar ainda os recuos vindos de metalurgia (-21,2%), de indústrias extrativas (-25,1%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-8,5%), de produtos de minerais não-metálicos (-18,3%) e de produtos químicos (-1%),
Em sentido oposto, os setores de produtos alimentícios (6,7%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (13,5%) exerceram as principais contribuições positivas, impulsionados, em grande medida, pela maior produção de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, leite em pó e massas alimentícias secas; e de tênis de material sintético, calçados femininos de material sintético e calçados masculinos de couro, respectivamente.