A economia baiana continua fechando vagas de trabalho com carteira assinada. Segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho, no mês de agosto as demissões superaram as contratações em 3.516 postos de trabalho formais em todo o estado. O pior desempenho, foi registrado na agropecuária: -1.798 vagas. Em seguida aparecem o comércio (-1.510) e o setor de serviços (-889). A boa notícia foi a recuperação da construção civil, que registrou um saldo positivo de 407 postos de trabalho, e a indústria de transformação com outras 367.
Entre os municípios da Bahia destaque para Juazeiro que liderou a geração de postos formais, com 690 novas vagas. Na sequência aparecem Itabuna (580) e Campo Formoso (277). Na outra ponta aparecem Salvador (-1.231), Eunápolis (-624) e Lauro de Freitas (-414).
País – Em todo o país, em agosto, 33.953 vagas formais foram fechadas. Trata-se do 17° resultado negativo consecutivo. No entanto, a queda no emprego desacelerou na comparação com agosto de 2015, quando foram fechados 86.543 postos formais, 64,5% a mais do que no mês passado.
No acumulado do ano, o Caged contabiliza 651.288 vagas fechadas. O resultado é o pior para o período desde o início da série histórica, em 2002.
Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais foram construção civil (-22.113 postos), agricultura (-15.436) e serviços (-3.014 postos).