O jornalista Eliakim Araújo morreu hoje, no Estados Unidos, aos 75 anos. Com passagens pelos principais veículos de comunicação do país, como a Rede Globo e o SBT, Eliakim estava internado em um hospital de Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos, para o tratamento de um câncer no pâncreas. Ele era casado com a também jornalista e apresentadora Leila Cordeiro.
Natural de Guaxupé (MG), o jornalista ingressou na televisão em 1983, na TV Globo, onde conheceu a mulher e chegou a assumir a bancada do Jornal Nacional. Sua carreira começou em 1º de junho de 1961, com 20 anos e estudando direito, quando foi contratado como redator da Rádio Continental do Rio. Foi nessa condição, que noticiou a renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961. Ainda no início da década de 60, transferiu-se para a Rádio Jornal do Brasil, onde permaneceu por cerca de duas décadas.
Na TV Globo, onde tornou-se nacionalmente conhecido, participou de várias coberturas jornalísticas, como a eleição de Tancredos Neves à Presidência da República. Em 1989, transferiu-se, junto com a mulher, para a extinta Rede Manchete, onde passou a apresentar o principal jornal da emissora. Em 1992, chegou a trabalhar, ainda com a mulher, na apresentação dos telejornais do SBT. O casal também trabalhou na Rede Record, ainda em São paulo, onde apresentou por três anos o Câmera Record News.
Eliakim Araújo morava, desde 1997, com a família em Fort Lauderdale, onde apresentava ainda com a mulher o Conexão América. Antes, chegaram a ancorar no canal CBS Telenotícias, que transmitia em português.